terça-feira, 5 de julho de 2011

Desabafo Antinacionalista


Como podem ver nas imagens acima, duas nações, oportunidades distintas, necessidades similares, resultados opostos.
Poderia descrever inúmeros motivos para essa disparidade socioeconômicaculturaleducacionalpolítica, mas, me colocando nas larvas aquecidas desta nação, enxergo um passado vergonhoso, um presente crítico e um futuro caótico.
Historicamente, cito o total despreparo político-econômico daqueles responsáveis por apertar os botões de controle geradores da máquina social. Como consequências, tivemos as ordens dos Três Direitos invertidas, na qual teríamos que ter primeiramente o Direito Civil (liberdade de expressão, de oposição), em seguida o Direito Político (voto, candidatura), e por fim o Direito Social (Educação, Saúde, transporte etc.), mas tivemos a sequencia: Direito Social (CLT, Educação), Direito Político (eleição de Getúlio Vargas de forma democrática), Direito Civil (com a redemocratização em 1985-1988). A ordem correta de implantação destes Três Direitos é fundamental para a implantação de um regime democrático gerador de resultados. Qual seria o resultado da democratização do Brasil? FRACASSO. Como diria Henry David Thoreau, em Desobediência Civil “O melhor governo é o que menos governa”, o Brasil ainda precisa, e muito ser governado.
Mudando o foco da Democracia, vivemos num país com uma constituição que dificulta o regime democrático, que dificulta a resolução de problemas e aprovação de Leis, e que dá liberdade a “milhares” de partidos que colocam o interesse partidário acima das necessidades do povo que representa. Com isso, vamos vivendo a base de medidas provisórias, enquanto o mais viável seria uma mudança de regime, do democrático para o regime parlamentar.
Antes de culpar fulano, sicrano, ou beltrano, perceba que por mais incapaz que ele seja, ele não tem culpa de um passado fracassado feito por pessoas tão incapazes quanto ele, que está no poder hoje. Lembre-se, antes de elogiar, de acreditar na honestidade de um fulano, sicrano, ou beltrano, saiba que ele estará de mãos atadas e pouco poderá fazer por você, por mim e por nós, pelo simples fato do Regime em que vivemos não permitir essa mudança. Por esse viés, parece-me mais viável mudar o Regime, e não as peças que a compõe.
Sinto vergonha do povo brasileiro, que assim como eu, está sentado na frente de um computador externando sua indignação por meios virtuais, atuando numa margem de conforto mais que confortável. Sinto vergonha daqueles que com hipocrisia chamam políticos de ladrão, mas que em seu lugar fariam o mesmo, corrupção não é o apenas o ato de roubar, mas também o ato de se aproveitar ou levar vantagem de uma situação de forma ilícita. Então você que fura uma fila de banco, que suborna policial de trânsito em blitz etc. é tão “ladrão” quanto aquele político de obras superfaturadas por exemplo.
Sinto vergonha da minha nação, sinto vergonha do povo que nela vive, sinto vergonha de mim.

PS.: Foto mostra o esgoto de Tokyo (por isso que lá não ocorre enchente).

domingo, 12 de junho de 2011

Nunca!


Nunca te é concedido um desejo sem que te seja concedida também a facilidade de torná-lo realidade. Entretanto, é possível que tenhas que lutar por ele.

Richard Bach

domingo, 16 de janeiro de 2011

You're going to reap just what you sow.


You're going to reap just what you sow...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quando eu te vejo...


Quando eu te vejo...

Minha cabeça finge que é música erudita, mas meu coração sabe que é escola de samba. Os olhos fingem que é bege, e o sorriso sabe que é vermelho. O queixo se projeta, e fala que é só uma cerveja, mas a garganta protesta, gritando absinto. Atrás das orelhas, os cochichos preocupados questionando se ainda é perfume, e as mãos impacientes deixam claro que já é suor. Um pulmão age como meditação o outro como afogamento. Os óculos escuros dizem que é Walt Disney, e os claros mostram que é Tim Burton.

Homenagem*

domingo, 12 de dezembro de 2010

BELOVED


Fique na linha turca
Você nunca escreveu um diamante embaixo da minha porta
Eu estou através dessa porta


Às vezes isso fecha meus olhos
Às vezes isso vem com o tempo
Algumas mentiras estavam escondidas


O sol brilha no coração do filho
Então segue o chapéu e faz crescer o carpete vermelho


Não estava pronto para
Não estava pronto para ser amado
Por você


Quase um ano atrás, sonhando enquanto sobrevivia
Levando essas pílulas comigo
Eu estava morto, eu estava morto


Escalando essa estrada
Minha cova está aqui
Meus olhos são pântanos novamente


Não estava pronto para
Não estava pronto para ser amado
Por você


Não estava pronto para ser amado
Não estava pronto para ser amado
Por você

domingo, 5 de dezembro de 2010

Romance


Escrever romance é uma coisa fácil, basta inventar um personagem e sair correndo atrás dele anotando tudo que ele faz...
...Às vezes o personagem cria uma certa autonomia, e se recusa a fazer o que eu penso que ele deve fazer, por exemplo: eu quero que ele morrar e ele não morre, ou quero que case com alguém e ele não casa...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DIP


O reconhecimento do Estado pode ser feito de duas formas:
Expressa ou Tácita.
A forma expressa é feito por declaração unilateral ou por um tratado bilateral. No caso da declaração unilateral, basta certo país reconhecer a independência de outro. Já por um tratado bilateral, acontece quando há um contrato entre dois países, um reconhecendo a independência do Estado recém formado, um exemplo disso aconteceu quando o Brasil se tornou independente, ele fez um contrato bilateral com a Inglaterra, pagando-lhe um milhão de libras esterlinas, para a Inglaterra reconhecer o Brasil como Estado Soberano.
A forma tácita muda em relação à expressa por não ser tão explícita. Pode acontecer quando um país estabelece relações diplomáticas com um país recém independente e fizer um tratado bilateral sobre outro tema, como economia, educação, etc. Implicando dessa forma o reconhecimento da independência daquele Estado de forma não expressa. Lembrando que essa regra só vale para tratados bilaterais. Para tratados multilaterais, não tem validade. No caso, dois países podem fazer parte de um mesmo tratado e um não reconhecer a soberania do Estado do outro.
A ONU não reconhece Estados. Não é a sua função. Mas ela só aceita os Estados para fazer parte da organização depois que os outros Estados o tenham reconhecido.

Reconhecimento de governo:
Surgiu no passado, devido às constantes trocas não democrática de governos, devido às constantes revoluções. Existem duas doutrinas sobre o reconhecimento de governos: a doutrina Tobar e a doutrina Estrada.
Doutrina Tobar:
Ela falava que em caso de revolução ou golpe, o governo só seria reconhecido quando a população do país aceitasse o novo governo, enquanto isso esse governo não seria reconhecido.
Doutrina Estrada:
Por esta doutrina, reconhece-se o governo sem se levar em conta se o governo é ou não legítimo, e se o povo aceita ou não aquele governo. Para o governo ser reconhecido, segundo esta doutrina, bastava os diplomatas serem mantidos naquele país. Estrada falava que os Estados que adotassem a doutrina Tobar, estariam se metendo nos assuntos internos dos outros países. Por ele, essa doutrina representa a intervenção estrangeira nos assuntos internos de um Estado, o que não é justo. O governo deveria ser reconhecido independente da legitimidade ou da aceitação popular.


Em relação ao governo de Dilma:
O que podemos esperar dos Estados em relação à eleição de Dilma, é que haverá uma continuidade do que é o Brasil e seu governo. Ele vai continuar sendo reconhecido como Estado, pois não há independência. No caso do seu governo, o governo de Dilma será reconhecido por ambas as doutrinas, por sem legítimo, constitucional, por ter a aprovação do povo, e segunda a doutrina Estrada, por ser assunto interno do país.