quarta-feira, 13 de outubro de 2010

...ou coisa que o valha.




Precisar de luz é necessário, de água, de comida... precisar de paz é necessário, precisar de amor também. Como precisar de tanta coisa?! O porque de não demonstrar do que precisar?! O porque da necessidade de jogar?! A vida não é fácil apenas com o precisar? É, é sim, porque tantas barreiras nas subidas frias e sombrias, porque barreiras nos campos floridos? Será que tudo o que precisamos, precisamos?
Tanta gente vive sem o necessário, como não poderia conseguir isso?! aaaaaaaaaah, não, eu preciso disso, me devolve, me devolve tudo que você tirou, eu preciso, eu preciso. Tudo esgotado, não existe mais nada além do nada, mas o nada é palpável? medível? NADA? será que ter nada é ruim? ou é bom? Mas sei que o vazio é ruim, a solidão também, e toda angústia de querer algo que não possa ter é uma forma de nada ter.
A verdade é única, mas a forma de enxergá-la é unicamente pessoal, posso ser cego e não saber, posso apenas fechar os olhos pra verdade, mas o que quero mesmo é enxergar e rir, e falar que tudo passou e que está tudo acabando... ou começando. As vezes pessoas são julgadas por querer dar felicidade à outras, pessoas são descartadas por fazerem outros felizes, e por proporcionar risos, olhares cativantes e prazeres. Aí me pergunto, porque tanto jogo pra felicidade?! Ninguém têm o direito de medir felicidade, porque impedir à paixão que surgia?! Olho nos olhos, risos, mordidas nos lábios, salivas, líquidos, gargalhadas, sonhos, desejos, papos, inteligência, orgulho, bebidas, sono, ANNA MOLLY... Nada disso acabou, apenas ficou eternizado numa lembrança que custa a apagar, o erro deve sempre ser perdoado quando se é pedido de coração. Uma coisa que prezo é a fidelidade aos seus sentimentos, sentir é algo que só você pode ter, é seu, use pro bem, seja sincero, por incrível que pareça ser sincero ainda nos tempos de hoje, é a melhor demonstração de carinho e respeito por outra pessoa. Obrigado aos sinceros em minha vida, hoje amo vocês, amanhã posso odiá-los.
Não sei se um adeus ou um até logo, não sei quanto tempo tenho pra escrever minhas incertezas mundanas, o que sei é que a cada dia que vivo aqui, mais me sinto deslocado, quero sentir o novo... ou coisa que o valha.